Friday, March 04, 2016

Organização barata para sua biblioteca!

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Oi, Sou o Rudy da Rudy Books.
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Você precisa organizar sua biblioteca e eu adoro organizar bibliotecas particulares. Que tal tocar em frente seu projeto de organização de sua biblioteca por um valorzinho que dê pra você pagar sem se apertar? R$185,00 por dia e você pode me contratar um , dois ou mais dias por mês, conforme seu orçamento permita.. Para quem ligar entre hoje (o4/03/2016 ) e 08/03/2016) 20% de desconto...olha só, você vai pagar o preço de uma diarista por um especialista em organização de bibliotecas particulares.
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Thursday, January 21, 2016

Como organizamos bibliotecas no mundo todo?

Pergunta: Gostaria de saber como funciona o trabalho de de vocês para organizar biblioteca  em todo mundo.
Qual o custo e quanto tempo de trabalho..

Como trabalhamos:

Em São Paulo Capital : Transporte  e alimentação por nossa conta(ou quando o cliente não se incomoda nos oferece o almoço)
No resto do mundo: Transporte , alimentação e estadia por conta do cliente. Normalmente em outras localidades o cliente nos acomoda em sua própria casa, não exigimos luxo algum, apenas um lugar para dormir.


Rapidez na execução do trabalho:

Depende sempre do projeto que o cliente quer. Um exemplo simples: se for a catalogação mais rápida, só para encontrar o livro, sem separação por assunto com titulo e autor em listagem excell(rápido, simples, mas tem algumas limitações na busca...apesar disto funciona bem para encontrar os livros) . caminhamos de 200 a 400 livros por dia. depende se o cliente tem mais pressa ou se não tem tanta pressa. Se tiver mais pressa, vão duas pessoas(eu e minha esposa), se não houver tanta pressa, eu vou sozinho.Se houver mais pressa ainda, tenho auxiliares que posso colocar no projeto. uma média de 200 livros por pessoa. 
Já em uma catalogação completa, que é o outro extremo, com titulo, autor, assunto, numero de paginas, editora, local da edição, idioma, palavras chave, numero de autor e numero de assunto, tudo isto digitado em banco de dados monousuário e gratuito baixado da internet, são uma média de 50 a 70 livros por dia por pessoa.Também sempre dependendo da pressa do cliente e do numero de auxiliares envolvidos.

Preço do trabalho:

O preço sempre depende da negociação com o cliente, da moeda e de alguns fatores que podem estar envolvidos no projeto como distância(aqui em SP) ou o país em que a biblioteca está(EUA ou Zimbábue?) ou até características do projeto como Tipo de etiquetas(bolinha com numero ou impressa em rotuladora com duas linhas?). Em São Paulo cobramos de 2 a 12 reais por exemplar, sempre dependendo do escopo do projeto combinado.

Finalização do Trabalho

Ao final os livros estarão na ordem desejada, acomodados nas estantes, com uma etiqueta de identificação ou outro tipo de indicação para localização dos mesmos e, poderão ser inseridos novos livros pelo proprietário da biblioteca ou este nos chamará novamente para catalogação de novos exemplares.

 Diferença entre fazer o trabalho conosco e contratar um leigo no assunto

Temos uma experiência acumulada pelo trabalho com várias bibliotecas particulares e com muitos cliente satisfeitos que ainda nos chamam para catalogar novos exemplares. 
Temos muito amor pelo que fazemos, adoramos livros e cuidaremos bem dos seus, com se fossem nossos.Se virmos algum precisando de restauro será acusado na planilha ou no banco de dados e você poderá orçar com restauradores se achar que compensa. Planejaremos onde ficará cada assunto e livros grandes que não cabem na estante serão relacionados com o local onde você decidir colocar. Nossos clientes se tornam nossos amigos. 

Ocorrências "interessantes"


Meu Long board 

Meu cliente tinha em casa dois skates. Eu aprendi a andar de skate com 40 anos. Acho uma forma legal de gastar energia. Penso que, se você quer gastar energia como um adolescente, tem que agitar como eles. Perguntei de quem eram os skates encostados e meu cliente, ao invés de dar a resposta esperada(..é do meu filho) disse..Ah rapaz, o maior é meu, este long board, mas eu nunca mais subo nele. Subi uma única vez, fui descer uma rampinha. Levei um tombo e quebrei meu braço na brincadeira. Hoje estou trocando ou vendendo ele barato. Hummm, as rodas eram americanas , o truck era parrudo, bem legal o skate. Vamos negociar então, eu disse sorrindo. Ah, você anda de skate? Ele se admirou pois tenho 52 hoje, tinha uns 47 na época. Sim, e tava louco pra ter um desses. Ele me fez o "skeitão" por uma pechincha , 300 reais na época e para descontar no fim do trabalho que eu estava executando para ele. Eu fiquei muito feliz e ando com meu long board até hoje lembrando do meu amado amigo e cliente Marcelo.


Nhaca de cachorro

Certa vez, ao chegar á residência de um cliente, um médico ortopedista com esposa, filha pequena e dois cachorros que morava em um apartamento, notei um cheiro estranho. Era um cheiro conhecido, pois eu também tinha cachorros e eles faziam as vezes uma bandalheira em casa. Eu estava sozinho naquela manhã na casa porque a empregada não viria e meu dia seria cheio. Quando fui ver de onde o cheiro vinha, pisei em algo melequento, escorregadio e pastoso mais para molho do que para purê. Já devem imaginar o que era não? Sim, era dejeto de cachorro e fui seguindo a trilha, estava pelo apartamento inteiro e o cheiro ia piorando quando se chegava na sala onde estavam os cachorros como quem dizem...Não fui eu, aninhados no sofá. Bom, eu não podia trabalhar naquele ambiente, só que a empregada não viria e os clientes só viriam a noite. Ok, onde está o rodo, veja, desinfetante, pano de chão. Incorporei a Maria faxineira e fui pra briga com a sujeira. Levei uma hora ou mais para limpar tudo. Havia sujeira mole pela casa inteira onde os cachorros havia pisado e repisado e espalhado andando pra la e pra cá. Passei até um pano para tirar o excesso do sofá que estava também uma caca pura e amenizou a situação. Dei uma passada de pano úmido nos pês dos cachorros que felizmente me deixaram fazê-lo e os prendi no cercadinho que ali havia para eles. Em fim, os donos da casa só ficaram sabendo do ocorrido a noite quando chegaram já com a casa limpa e nem imaginam o cheiro que estava quando cheguei. Quiseram me recompensar algo a mais pela limpeza, mas eu disse que não precisava, afinal era meu ambiente de trabalho e estas coisas aconteciam. Fui recompensado depois.Lendo um livro e andando de skate ao mesmo tempo no parque Vila Lobos, levei um tombo e a mão foi na frente. Achei que tinha quebrado um dedo da mão em que estava segurando um livro. Eu fizera o mesmo um dia antes com meu long board, um skate grande, quando fui fazer a mesma peripécia com o pequeno a roda travou num buraco e zaz, la fui eu para o chão. Contei isto a meu cliente e ele foi super atencioso como médico. Examinou meu dedo, apalpou e disse que estava tudo certo pelo que ele via, mas que eu passasse em seu consultório para tirar um raio X e verificar com mais certeza. o dedo sarou dias depois e nem fui no consultório, mas a recompensa foi ele ter me atendido com tanta atenção como se fosse um amigo antigo ou até, porque não dizer, um irmão de caminhada.

Friday, August 24, 2007

Roubo pode se tornar emprego pra larápios...

Me fascina este negócio de roubo nas bibliotecas e museus.
Pode parecer que compactuo com os ladrões mas isto não é verdade. Eu creio que os verdadeiros ladrões sào os facilitadores do roubo. é louco isto não. Se vc anda com um relogio de ouro dado pela sua avó quando c era pequena(o) você fez a ocasião para o ladrão te roubar. Será que a segurança destes museus e biblioteca é testada constantemente? Será que os dirigentes estao atentos a possibilidade de roubo?
Pensei e penso, louco que sou, em propor a este mercado uma empresa que tenha tão somente o papel de testar a segurança. o trabalho seria muito interessante. Depois de contratados pela instituiçào planejariamos periodicamente um furto cujo o produto seria devolvido intacto é claro. Se Tivessemos sucesso seria sinal de que a segurança tinha brechas. É logico que não diriamos quando seria o furto por razoes obvias, mas o pessoal da segurança estaria em alerta o tempo todo já por causa do contrato. Seria um ótimo nicho. O serviço de roubo ou desculpem, "teste de segurança" seria oferecido a supermercados, lojas shopings e as pessoas involvidas teriam que ser feras como o Marcola, o juiz Lalau, Os donos do patio de Cotia(que rouba os veiculos dos donos na cara dura), advogados, juizes, politicos...em minha empresa teria emprego pra muita gente que em fim usaria o que sabe sobre surrupiar para o bem do patrimonio publico e o melhor ainda, se divertindo e se aventurando a cada tarefa...
Bom, mas sobre os livros, porque será que um individuo rouba livros? muitas vezes(no caso corriqueiro das bibliotecas) nào tem nada a ver com o valor dos livros mas com algo imbutida em nossa cultura. Nõ vou discutir isto nesta oportunidade visto que o email ja vai grande em tamanho, mas podemos por em pauta: O que leva alguém de posses a roubar livros de uma biblioteca?" aventura? Prazer?
Se a gente conseguisse responder isto talvez chagassemos a uma soluçào melhor do que colocar aqueles fiozinhos metalicos, grades nas janelas e chorar os livros perdidos mesmo assim...

Mais uma constataçào da pilhagem nas bibliotecas

Alunos de História elaboram carta sobre as bibliotecas e museus de SP

Publicado em: Quarta, 22 de Agosto de 2007 - 15:03:51 (GMT)Um grupo de alunos do curso de História, da Unicsul, elaborou uma carta-manifesto intitulada Memórias cultural e histórica. Preservá-las. Para quê?, com o objetivo de alertar sobre a crescente subtração ilegal de peças das bibliotecas e museus públicos da cidade de São Paulo. Leia o conteúdo da carta: Preservá-las. Para quê?Tornou-se corriqueiro, e não rotineiro (felizmente), o anúncio de notícias sobre furtos e roubos de objetos de nossos museus e bibliotecas. O mais recente foi descoberto no último dia 6 de agosto e "vitimou" o Museu Paulista, mais conhecido por Museu do Ipiranga. Do local, os assaltantes de memórias levaram 900 cédulas e moedas raras, que estavam "guardadas" cuidadosamente num armário. Causa espanto a série de absurdos que se verificam nesse último caso. Para não dizer descaso. Primeiro que as chaves do setor de numismática ficam com uma única pessoa - quando o ideal seria que houvesse um mecanismo para impedir o "monopólio" dessa segurança: por que não pensar numa chave-segredo em que a abertura só poderia ser desvendada com duas ou mais partes? Depois que a falta dessas mesmas chaves foram sentidas por vigilantes de uma empresa terceirizada que atua no museu. Sumiço esse registrado em livro. Posteriormente, foi ressaltado que as chaves foram encontradas "indevidamente com um funcionário". Logo, a professora Ângela Maria Gianeze Ribeiro, não pode ser indicada como a "única pessoa que tem as chaves da sala invadida". A incoerência com o bem público não se verifica apenas por esses detalhes. Assombra que cédulas e moedas raras sejam tratadas como coisas quaisquer, que podem ser amontoadas dentro de armários trancados. Onde ficam o zelo e cuidados cobrados dos pesquisadores, que são bombardeados com uma cartilha de comportamentos para poderem acessar as salas secretas do museu? Isso porque, o "pente-fino" nas intenções do pesquisador que se dirige ao Paulista, vai desde a anotação do número do seu RG, passando por uma comunicação via rádio de que visitantes entrarão nos "labirintos secretos" do museu. Com a ressalva de que não é permitido assistir qualquer processo de restauração, ou ter contato direto com alguma peça do acervo. Precauções tomadas depois dos furtos ocorridos no Rio de Janeiro, na Biblioteca Nacional, em 2005. O mesmo não deveria ser cobrado de quem realmente é pago para zelar por nossas memórias? O descaso com o Museu Paulista é apenas a ponta do iceberg com a memória do nosso País e os tesouros que desembarcaram por aqui. "Os homens fazem sua própria historia, mas não a fazem arbitrariamente, nas condições escolhidas por eles, e sim nas condições diretamente herdadas do passado", como já havia ressalvado Karl Marx. Não se pode negar que o homem é um reflexo do seu passado e somente o conhecimento deste pode trazer as armas necessárias para transformação do futuro. A tradição de todas as gerações passadas pesa de forma decisiva sobre a consciência dos vivos. Afinal de contas não foi por isso que os grandes nomes da história lutaram para estar com seus nomes eternizados na memória coletiva? A memória é a eternização deste passado formador e transformador das identidades futuras que não pode ser tratado com descaso. Enquanto se cobra comportamento adequado dos visitantes e estudiosos que se dirigem diariamente ao museu, percebe-se que entidades de destaque televisivo são recebidas com tapete vermelho para gravar cenas dentro do museu, com seus trilhos e aparelhos de iluminação que agridem todas as orientações para a conservação e preservação dos raros registros presentes em objetos e obras de arte do museu, fazendo do bem público algo particular. Mas o descalabro não pára por aí, quando se percebe que as alamedas do jardim servem de pano de fundo para desfiles de moda e apresentações das tendências de primavera-verão. Deve-se ressaltar que até shows musicais nos jardins do Parque da Independência, onde está o Paulista, foram permitidos pelo Executivo municipal. Administração que, ressalte-se, até hoje não explicou quais foram as medidas efetivas adotadas para evitar que novos furtos, como os ocorridos no ano passado na quase centenária Biblioteca Mário de Andrade (fundada em 1926) voltem a acontecer -atualmente a biblioteca passa por reformas patrocinadas com verbas da Petrobras. Da Mário, foram furtadas preciosidades como um livro de orações datado de 1501, impresso em pergaminho, e gravuras dos séculos 18 e 19, até hoje não foram recuperadas. Em todas essas ocorrências, foram aventadas a participação e facilitação de funcionários. Oras, se as câmeras de vídeos funcionassem plenamente, e não apenas fazendo figuração - como os bonecos Ricardões inventados pela CET, na década de 1990, para "fiscalizar" os carros que circulam diariamente pelas marginais paulistas - poderíamos, através das imagens, saber como os assaltantes puderam esconder e transportar moedas e cédulas, que pela data de suas produções (datadas do início do século 20) não passariam de maneira imperceptíveis a olhos nus. Se esse tipo de crime continua a despontar no noticiário, é porque o tráfico ilegal de bens culturais ainda é tido como um dos mais praticados no mundo - perde apenas para o tráfico de drogas e armas. Se existe assaltante, é porque existe comprador. Por isso, o Brasil, rico em registros históricos, precisa adotar iniciativas para reduzir essas práticas. Fato não pedido apenas por um grupo de universitários, mas também destacado por José Nascimento Júnior, diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que opinou sobre o fato em setembro do ano passado. "É preciso reconhecer as deficiências da gestão das instituições de cultura e criar mecanismos eficientes de combate às ações criminosas contra os bens culturais", disse o professor na época. Quando declarou isso, Nascimento Júnior também informou que o Iphan abriria edital para financiar projetos de segurança nas instituições de cultura, em parceria com a Petrobras, num valor total de R$ 3 milhões. Ele também aconselha que em cada sala de museu brasileiro haja um vigilante, bem como detectores de metal em todos os acessos, ainda que as medidas pareçam ultrapassadas ante a tecnologia usada pelo crime. E pequenas ante a grandiosidade de memória que um museu abrange. Até porque, as verbas destinadas à segurança parecem insuficientes. Saiu do papel? Parece que não, já que mais uma vez fomos espoliados de nossos tesouros, e o máximo que as "autoridades" fazem é ouvir possíveis suspeitos, sem chegar aos verdadeiros culpados ou co-responsáveis por essas situações. Por outro lado, a alienação está ligada à ausência de reconhecimento no valor do patrimônio cultural, somada à sensação de impotência por desconhecer qual atitude tomar. Indecisa, boa parte da população aguarda ação de seus governantes, desprovida de sua ação cidadã, exceto para votar, quando dá "carta branca" àqueles que detêm o poder, o que lhes é muito conveniente. Até quando casos como o do Museu Paulista, os furtos de moedas do Museu da República e do acervo de fotografias de Dom Pedro e cerca de 900 documentos iconográficos da Biblioteca Nacional continuarão a acontecer? Será que teremos de engolir que "é tudo coisa velha mesmo" e são apenas "peças de museus"? A conscientização sobre o valor do nosso patrimônio cultural é imprescindível na construção da identidade, como bem disse Pedro Paulo Funari: "Não há identidade sem memória (...) aqueles que perdem suas origens, perdem sua identidade também." O acesso ao acervo de nosso patrimônio cultural material não só possibilita o aprofundamento dos conhecimentos existentes, mas também a construção de novos entendimentos da realidade e de sua transformação. Já dizia Mário de Andrade, que "o verdadeiro museu não ensina repetir o passado, porém a tirar dele tudo o quanto ele nos dá dinamicamente para avançar em cultura dentro de nós, e em transformação dentro do progresso social".
Atenciosamente,Alunos de História da Universidade Cruzeiro do Sul

Friday, December 08, 2006

Estrangeiros - O filme

boicotar Estrangeiros, o filme?
Eu to nessa. Boicotar coisas do tio San é sempre uma ótima idéia. Só acho que tem coisas bem piores que eles fizeram e fazem e nós nem nos damos conta. Pergunte qual a musica preferida de qualquer um de nossos jovens e a maioria das respostas virá em ingles. Por que eles são os melhores? não. Porque eles tem grana para produzir e divulgar muito. Desde que nasci que as rádios tocam mais musicas em inglês do que musicas brasileiras.Porque o inglês é mais sonoro, mais bonito? acho que não, é porque quando não se entende a letra não precisa pensar no que ela significa, dai é bem melhor de ouvir e bem melhor para o povo. No ultimo Bife em Lorena, dentro do ônibus achei massa uma tiração de sarro desta nossa característica americanofila. Um dos estudantes enrolou a lingua sem se preocupar em articular palavras e cantou uma musica em embromez que todos sabiamos o coro e foi muito divertido, rimos muito da nossa própria desgraça. Eles mudaram os nomes de nossas atividades para self service, fast food, sails 30% off e etc. Ou seja, muito do que falamos tem a ver com o que eles fizeram virar moda aqui e nós deixamos. Um turista vir para o Brasil e se ferrar na mão de bandidos é uma história possivel. Acho que Cidade de Deus e carandiru deve ter levado já a fama de que aqui é um pais violento. Mas neste caso foi pelas nossas mãos não é? Dai pode. Também acho, e não estou sendo irônico aqui, que se é pra dizer que o pais está cheio de violencia e se preparando para uma guerrilha urbana é a gente que tem que dizer. Só que os olhos do mundo nos enxergam. Enquanto não lutarmos pelas reformas na educação de base, pela educação gratuita e garantida para todos, pela melhor distribuição de renda e para nos organizarmos para melhorar nossa realidade, podemos boicotar quantos filmes quisermos que os estrangeiros vão continuar vendo as mazelas politicascom as web cams e os satélites . Mas ao invés de fazermos ações concretas para acabar com a desigualdade é mais fácil não ir assistir Estrangeiros. Para mim é mais fácil pois eu nem me interesso pelas porcarias que holiwood produz mesmo. Acho que deveriamos deixar de assistir toda merda que emana desta fonte como Super homem, Shrek os sem floresta e outras porcarias análogas. Acho que o cinema brasileiro é muito melhor. temos talentos, temos cenários e condiçoes para fazer coisas muito boas. Alias, já temos isto ha muito tempo. Hoje eu estava assistindo Kilombo novamente e me dei conta que já é um filme bem velhinho e, que produção nào é?. Na mesma fita, que fala do Cacá Diegues, também tem propaganda de várias outras produções como Pixote, Vidas Secas e varias outras que foram muito boas mas provavelmente não tiveram mais sucesso de bilheteria que o ultimo homen cueca(super homem) com seu topede de gel indestrutivel.
Sei que dei uma viajada e concordo com o boicote, até porque eu já não ia assistir mesmo a não ser que fosse um piratão e emprestado de alguém porque não costumo guardar este tipo de lixo mas, acho que a gente devia ficar mais revoltado pelas desigualdades apontadas pelos "estranjas" realmente existirem. Dai acho legal que cada um tente e eu também tentarei como lição de casa responder algumas perguntas:
O que está sendo feito pelo povo da favela? Em que o Nosso presidente (que outro dia vi num programa da tv camara ser chamada de "Orangotango" por um poeta) está trabalhando para melhorar a vida dos copanheiros trabalhadores? As favelas estão se armando e o desarmamento delas sem sangue só pode ocorrer se dermos um destino melhor para as pessoas que moram nelas. mas que mobilizaçào está sendo feita para dar moradia digna áquelas pessoas? O trafico se organiza com o caos. Desorganizar o trafico só se consegue quando não ha vantagem em trabalhar para o traficante. quando é que vamos conseguir dar esta perspectiva aos nossos irmàozinhos negros e brancos que moram lá?
No pós ditadura, onde deveriamos valorizar a educação como meio de desenvolvimento porque estamos ainda tào tímidos neste setor? Porque a educação não caminha? quais as politicas de educação que estão sendo tramitadas? Em que ponto Paulo Freire parou? Avançou depois disto?
Eu entrei na USP pensando em obter uma profissão atraves de um diploma. Mas confesso que estou deixando de estudar várias coisas técnicas que posso ver quando precisar depois e estou aproveitando o tempo para pesquisar sobre estas coisas. O prof. Milanesi pode ser considerado um sonhador em algumas de suas colocações, mas eu o considero alguém que tem a extrema capacidade de provocar as pessoas para acordarem de certos sonhos em que vivem e começarem a fazer estas perguntas. Um tanto graças a ele é que eu venho vendo, lendo e ovindo coisas que dizem respeito a educação. Sem ela eu também acho que não dá para falar em melhora ou progresso ou crescimento. Estou aproveitando muito esta oportunidade de estudar aqui para vasculhar estas coisas que realmente me deixam dentro de duvidas que ninguém responde. A tv camara é uma boa fonte de várias informaçoes historicas e politicas. Achei legal que não tem só político discursando, tem documentários, curtas, reportagens. Uma dica é um programa chamado sempre um papo . vc escreve o nome do programa na pesquisa que traz um monte de gente boa querendo falar com voce sobre um monte de coisas (nem sempre boas). tem Frei Beto, MV Bill, varios escritores de varios estilos contando sobre seus livros.
desculpem o "emeião"
Rudi

Wednesday, March 22, 2006

Fonte:
http://oglobo.globo.com/jornal/colunas/gaspari.asp
Museus demais
Depois do roubo dos mapas do Itamaraty, das fotografias da Biblioteca Nacional, dos quadros da Fundação Castro Maya e das peças do Museu da Cidade, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, poderia chamar as companhias de seguro para conversar.
Ter Cezanne na parede, Marc Ferrez na prateleira e mapas de João Teixeira Albernaz nos gavetões não é para quem quer, é para quem pode.
No Itamaraty algumas raridades, depois de restauradas, não voltaram ao cofre porque nele havia bichos. A chave da mapoteca já sumira três vezes.
Se as seguradoras entrarem na discussão do patrimônio histórico nacional, os responsáveis pelos acervos assumirão publicamente os riscos a que estão submetidas as peças que lhes são confiadas. Só a crueza das seguradoras poderá informar quanto custa (em dinheiro e em equipamento) a proteção de um acervo cultural. Desde os anos 90 se sabe que obras de arte roubadas são aceitas como colateral em grandes tratos do tráfico de drogas. (No caixa dois da arte mundial há uns 300 Picassos e 200 Chagalls.)
A burocracia faz milagres. No eixo
Rio-Niterói-Petrópolis há mais museus que em Roma (108 x 104). Falta segurança, mas abundam diretores que cuidam de acervos cada vez menores, sempre atribuindo as desgraças presentes às administrações passadas.
Se um museu não consegue receber cinco mil pessoas por mês (250 por dia) e não faz esforços para atrair visitantes, ele serve somente à burocracia que o habita. Se uma cidade não tem dinheiro para sustentar e proteger 108 museus, só há um jeito: fechar instituições redundantes e fundir acervos. No eixo Nova York-Washington os museus são menos de cem.

Saturday, December 10, 2005

Roubo na Biblioteca Nacional : Memória brasileira saqueada
Quarta Julho 20 10:28:31 BRST 2005
Maiá Menezes, O Globo, Rio, 20 de julho de 2005
http://oglobo.globo.com/jornal/rio/169122295.asp

O balanço da greve de três meses dos servidores do Ministério da Cultura foi negativo para a Fundação Biblioteca Nacional. Na noite de anteontem, ao manusear pela primeira vez obras do acervo depois da paralisação, técnicos da biblioteca constataram o sumiço de centenas de fotografias raras - até agora foram catalogadas 150. O inventário ainda não foi concluído, mas o presidente da fundação, Pedro Corrêa do Lago, já identificou que desapareceram obras de pelo menos quatro fotógrafos - o brasileiro Marc Ferrez, os alemães August Stahl e Guilherme Liebenau e o inglês Benjamin Mulock - que eternizaram imagens do Brasil do século XIX. - Estamos levantando ainda a lista (das obras furtadas), que será divulgada para evitar que pessoas de boa-fé comprem as fotos - disse Pedro Corrêa do Lago. A Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio da Polícia Federal vai marcar os depoimentos dos funcionários que notaram o desaparecimento, registrado ontem. Segundo os servidores da fundação, as fotografias tinham dimensões equivalentes à de três cartões-postais. Eles ressaltam que os ladrões substituíram as fotografias furtadas por outras também antigas, mas sem qualquer valor. Isso pode ser um indício de que as pessoas envolvidas no furto tinham livre acesso ao acervo. As fotografias foram vistas pela última vez há três meses quando foram apresentadas a uma delegação da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que esteve na fundação. Segundo o presidente, os seguranças privados contratados pela fundação trabalharam durante todo o período da greve. Técnicos da biblioteca informaram que os piquetes impediram que os 300 contratados e os 300 funcionários trabalhassem. Apenas a segurança tinha acesso ao prédio. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais, mesmo nos locais em que a adesão à greve foi de 100%, havia sempre a presença da direção. O fotógrafo Pedro Karp Vasquez, autor do livro "O Brasil na fotografia oitocentista", qualificou o furto como uma calamidade: - Essa fotos têm um valor simbólico muito grande. Foi uma coleção doada à nação por Dom Pedro II. Ele distribuiu entre o Museu Nacional, o Instituto Histórico Geográfico e a Biblioteca Nacional. Ele viu a importância disso para a costura da identidade nacional. Esse roubo é um verdadeiro atentado cultural. Nossa história foi saqueada. Cada foto pode valer R$ 5 mil O historiador Milton Teixeira também lembra que as obras fazem parte de 48.236 volumes encadernados e fotografias avulsas da coleção Teresa Cristina Maria (nome da imperatriz), deixada em testamento pelo imperador Dom Pedro II. Na avaliação de Milton Teixeira, as fotografias poderão ser vendidas separadamente, por um valor estimado de R$ 5 mil cada. - Este é o acervo mais fabuloso da América Latina, que poderá ser vendido facilmente se não houver um aviso. Há um mercado crescente de leilões e os colecionadores são conhecidos - disse o historiador. Outras fotos de August Stahl e Marc Ferrez foram poupadas do furto porque estão em Paris até dezembro. A coleção, de cerca de 50 fotos, está exposta no Musée d'Orsay. Alemão, August Stahl documentou a construção em Pernambuco, em 1858 e 1859, da segunda estrada de ferro do Brasil. Já Marc Ferrez, nascido no Rio de Janeiro e filho de um escultor francês, foi contratado em 1860 como fotógrafo oficial da Corte. As fotografias do inglês Benjamin Mulock retratam a construção da quinta estrada de ferro brasileira, na Bahia; já o alemão Guilherme Liebenau registrou imagens de Ouro Preto e outras cidades mineiras no século XIX. Colaborou Antônio Werneck Até meteoritos são furtados Obras de arte, santos barrocos e até meteoritos são roubados de museus e igrejas coloniais no Brasil, alimentando o mercado clandestino de objetos furtados que saem do país ou acabam à venda em antiquários e feiras de arte e artesanato por aqui mesmo. Reportagem publicada pelo GLOBO a 23 de maio do ano passado mostrou o Rio como recordista nacional de peças roubadas do patrimônio histórico. O estado aparecia ano passado à frente de Minas, Bahia, Espírito Santo e Santa Catarina com uma relação de 520 bens culturais procurados, 57% de tudo que desapareceu no país nos últimos anos. O caso mais escandaloso é o da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, no Rio. Em seguidos furtos, que deram origem a dois inquéritos na Polícia Federal, em 1994 e 1995, ladrões de arte sacra roubaram cerca de 300 peças. Pela quantidade de objetos, foi o maior furto registrado no país. Em junho de 1997, a astrônoma Maria Elizabeth Zucolotto, do Museu Nacional, impediu que os americanos Ronald Edward Farrell e Frederick Marselli deixassem o país levando na bagagem três meteoritos valiosos. Ela denunciou que os dois dealers , como são chamados estes negociantes de arte e objetos raros, furtaram da coleção do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, três meteoritos. Foram detidos pela Polícia Federal. Alguns furtos praticados no Rio parecem saídos de filmes de aventuras policiais. Da Igreja de Nossa Senhora da Saúde, na Saúde, bandidos levaram até as paredes com painéis de azulejos portugueses. Em 1982, foi roubado o oráculo da Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Paraty. Um museólogo encontrou a imagem num antiquário do Rio 13 anos depois. Com ajuda da polícia, Nossa Senhora foi devolvida a Paraty. Em julho de 2003, desapareceram da mapoteca do Palácio do Itamaraty, no Rio, 150 mapas e 500 fotografias. Muita revista para pouca História A História sempre foi marcada por guerras e a mais nova delas tem como palco as bancas de jornais. De um lado, a editora Vera Cruz, que lançou em 2003 a revista "Nossa História", em parceria com a Fundação Miguel de Cervantes de Apoio à Pesquisa e à Leitura da Biblioteca Nacional, que abandonou o projeto em maio deste ano. Do outro, a própria fundação, que lançou oficialmente na sexta-feira passada uma nova publicação, que atende pelo nome de "Revista de História". As semelhanças editorial e gráfica deram origem a um conflito. Na semana passada, advogados da Vera Cruz notificaram extrajudicialmente a Fundação Miguel de Cervantes e a Biblioteca Nacional por plágio. Segundo os advogados, o projeto gráfico e editorial da "Nossa História" teria inspirado além da conta a nova publicação. O entendimento da fundação é diferente. Segundo ela, apenas o título "Nossa História" é da Vera Cruz. O projeto da revista teria sido elaborado pelo Conselho de Historiadores da biblioteca e pelo designer gráfico Victor Burton e pertenceria à fundação. Assim, não haveria como se falar em plágio. No meio do fogo cruzado ficou o nome de Burton, grafado no expediente das duas revistas. Ele também foi notificado pelos advogados da Vera Cruz e ficou na posição curiosa de ser acusado de plagiar um projeto seu. A revista "Nossa História" tem tiragem de 80 mil exemplares e circulação nacional. Em setembro, completará dois anos. Já a "Revista de História", que está no segundo número, tem tiragem de 50 mil exemplares.

Saturday, December 03, 2005

roubo nas bibliotecas

Assessoria de Comunicação e Imprensa - UNICAMP
Emprego em Campinas cresceu 260% no ano (Correio Popular - Economia - 22/5/2004)
Pesquisa da Acic com base em dados do Ministério do Trabalho mostra que foram abertos 3,6 mil novas vagas na cidade até abril
Adriana LeiteDa Agência Anhangüeraaleite@rac.com.br
O cenário do mercado de trabalho em Campinas melhorou - e muito - no primeiro quadrimestre deste ano. A geração de empregos nos quatro primeiros meses de 2004 aumentou 261,5% em relação a igual período do ano passado. Foram abertas 3.662 vagas neste ano contra 1.013 empregos em 2003, conforme pesquisa mensal realizada pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic) com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Outro indicador positivo foi a queda da taxa de desemprego, que recuou de 17,4% da População Economicamente Ativa (PEA) no primeiro quadrimestre de 2003 para 17,1% de janeiro a abril deste ano – o que significou 90.349 pessoas sem ocupação.
O número de trabalhadores com carteira assinada é o maior desde 1996, quando começou o levantamento da Acic. De acordo com a pesquisa, o balanço dos quatro primeiros meses mostrou que 249.853 pessoas trabalhavam com registro na cidade. No mesmo período do ano passado, o número era de 242.481.
O setor que mais gerou empregos neste ano foi o de serviços, com 1.574 postos. Em seguida, veio a indústria (1.415) e em terceiro, o comércio (465). Na opinião do coordenador do Departamento de Economia da Acic, Laerte Martins, os empregos gerados de janeiro a abril foram impulsionados pela recuperação da indústria.
"As indústrias estão ganhando fôlego graças às exportações", avaliou. Ele destacou que o bom desempenho do mercado de trabalho neste ano esboça mais a reposição de vagas perdidas no ano passado do que um crescimento real efetivo das oportunidades de trabalho.
Martins frisou que o volume de vagas abertos ainda é insuficiente para absorver a mão-de-obra que busca a primeira chance de emprego. A PEA cresceu 2,46% nos primeiros quatro primeiros meses de 2004 ante a igual período do ano passado. No total, 529.362 pessoas entre 15 e 64 anos estão em idade produtiva em Campinas. Em 2003, esse contingente era de 516.614 pessoas.
‘Evoluir’ no mercado já começa a ser possível
Formado há um ano e meio em Engenharia da Computação pela Unicamp, Dimitri Lopes, de 24 anos, trocou de emprego e está trabalhando há três semanas em desenvolvimento de software no Instituto de Pesquisas Eldorado, fundado em 1999, e que funciona no complexo do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações.(CPqD).
Lopes entrou no mercado de trabalho como estagiário ainda antes de se formar e acabou contratado pela empresa, que atua também na área de software. Após um período como "trainèe" foi contratado e ficou um pouco mais de um ano no trabalho, mas logo começou a procurar algo dentro sua área de formação.
É a primeira vez que mudou de emprego. Ficou sabendo da vaga no instituto através de um amigo. "Como estava com vontade de mudar, me candidatei, passei por uma avaliação e uma entrevista e consegui o novo emprego, com um salário um pouco melhor" , contou ele.
Apesar de milhares de jovens de sua idade estarem desempregados e sem chances de entrar para o mercado de trabalho, Lopes comentou que todos seus colegas de turma da faculdade estão empregados. "Nessa área de informática, o mercado ainda está bom”, disse.
Informais
A pesquisa mensal da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic) mostrou ainda que a mão-de-obra ocupada também aumentou de 426.769 pessoas em atividade na cidade em abril de 2003 contra 439.013 trabalhadores do primeiro quadrimestre deste ano.
A quantidade de trabalhadores que atuam sem vínculo empregatício ou como autônomos, os chamados informais, igualmente aumentou.
Eram 189.160 pessoas estavam neste mercado no último mês de abril. No ano passado, o total era de 184.288 trabalhadores. (Angela Kuhlmann/Especial para a Agência Anhangüera)
Para Ipea, recuperação virá em julho
Do Rio
As taxas de desemprego das pesquisas sobre mercado de trabalho devem começar a cair a partir de julho. A estimativa é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento.
"Acho que o presidente Lula se enganou por um ano quando disse que o espetáculo do crescimento começaria em julho do ano passado. Estou imaginando que, em julho deste ano, vamos ter manchetes anunciando números positivos de mercado de trabalho", afirmou o economista e editor-adjunto do Boletim Mercado de Trabalho do Ipea, Luiz Eduardo Parreiras.
No boletim divulgado ontem, foi feita uma análise detalhada das principais pesquisas sobre emprego do País. Com isso, o Ipea avaliou que o número de pessoas trabalhando, a chamada "população ocupada", está em trajetória crescente no Brasil e que a massa salarial real apresenta sinais de recuperação.
"As manchetes sobre mercado de trabalho sempre dizem que tudo vai de mal a pior, com o desemprego aumentando e a renda caindo. Mas o mercado de trabalho não está ruim como os números, avaliados de forma apressada, dão a entender", disse Parreiras.
Ele informou que a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de março, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), embora tenha registrado taxa recorde de desemprego de 12,8%, apontou, também apontou uma alta de 0,4% na população ocupada - ou seja, no número de pessoas trabalhando, ante março do ano passado. No primeiro trimestre, a população ocupada apresentou elevação de 1,6% ante igual período em 2003.
Ele citou ainda os dados da pesquisa do convênio entre a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), que aponta criação de 124 mil postos de trabalho em abril, maior patamar desde 1985.
No caso da massa salarial real, Parreiras considerou que este segmento ainda apresenta queda de 0,6% em março, ante março do ano passado, mas deve mostrar variação positiva na comparação de 12 meses, a partir de abril. Já o rendimento real médio tem reduzido a intensidade de sua queda desde novembro do ano passado.
Para o Ipea, esses sinais positivos indicam que o mercado de trabalho caminha para a recuperação. "O mercado de trabalho já saiu do fundo do poço. Está havendo uma geração expressiva de emprego, que só não está se refletindo na taxa de desemprego porque, quando o mercado de trabalho começa a se aquecer, há uma volta das pessoas que estavam afastadas do mercado de trabalho procurando colocação", disse Parreiras, referindo-se aos chamados "desalentados" do IBGE, que não têm emprego e não procuram trabalho. Mas lembrou que para uma queda consistente nas taxas de desemprego é necessário um crescimento econômico sustentável.
Tecnologia coíbe vandalismo nas bibliotecas (Correio Popular - Cidades - 22/5/2004)
Fios magnéticos e sistemas de dados com sensores estão entre as ‘armas’ usadas para proteger os livros da PUC-Campinas e Unicamp
Gilson ReiDa Agência Anhangüeragilson@rac.com.br
As principais bibliotecas de Campinas estão apelando para a alta tecnologia com o objetivo de garantir a integridade dos livros. A luta é contra a falta de respeito dos usuários, que depredam livros, retiram capas, arrancam folhas, fazem marcas de caneta e até roubam o material precioso, como aconteceu recentemente na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
A depredação dos livros ocorre com maior freqüência nas bibliotecas das universidades, que estão sendo as primeiras a buscar os recursos da tecnologia para tentarem reduzir esta prática. As quatro bibliotecas municipais e outras bibliotecas particulares, por serem menores em tamanho, têm um movimento menor de usuários e há maior facilidade para o controle dos livros. Mesmo assim, alguns casos de depredação também são registrados.
Sistemas integrados de dados e de filmagens aliados a sensores nas catracas das bibliotecas – que identificam o roubo de livros com fio magnético – já fazem parte da rotina nas bibliotecas das universidades de Campinas. A Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) já instalou em suas dez bibliotecas um software especializado da empresa VTLS Americas. O mesmo VTLS já está nas 19 unidades da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Controle
O programa VTLS permite um controle integrado rígido de toda a circulação de livros, do cadastro de usuários ao tempo de devolução, entre outras funções importantes, como, ainda, recuperações que devem ser realizadas. O VTLS desenvolve soluções para o gerenciamento de acervos bibliográficos e permite a criação de bibliotecas digitais.
Outras medidas mais avançadas estão sendo adotadas. Luiz Atílio Vicentini, coordenador do Sistema de Bibliotecas da Unicamp, disse que, em 2005, um novo sistema de identificação e controle vai integrar-se ao VTLS. “Todos os usuários vão ter um cartão com código de barra, que identificará todo o histórico do usuário, livros utilizados e entregues, atrasos, pendências entre outras informações”, disse.
O código de barra vai ser instalado em todos os livros também, permitindo, inclusive, um controle mais eficiente de cada exemplar. As 19 bibliotecas da Unicamp totalizam um acervo de 650 mil livros, que resultam na circulação de 1,5 milhão de livros por ano. Além disso, a universidade compra cerca de 15 mil livros por ano.
Rede
Rosa Maria Vivona Bertolini Oliveira, diretora do Sistema de Bibliotecas e Informação da PUC-Campinas, disse que existe na universidade uma rede integrada nas dez bibliotecas, com um acervo que compreende desde obras de referência até livros, periódicos, monografias, dissertações, teses e outros documentos.
Além deste sistema de controle informatizado automático, há ainda uma proteção contra furtos por meio de filmagens e de fio magnético nos livros, que são detectados pelos sensores na saída da biblioteca. Os sensores são colocados em locais estratégicos nos livros, para que os usuários não saibam exatamente onde estão localizados. Ao passar pela saída com algum material, os sensores identificam o furto e uma sonorização é acionada. O acervo da PUC-Campinas reúne 300 mil livros e 10 mil títulos de periódicos. A circulação de livros chega a 1 milhão por ano.
Na rede municipal, controle é rígido e há salas especiais
Os usuários das quatro bibliotecas municipais de Campinas – Central, Bonfim, Guanabara e Sousas – e das dez bibliotecas da PUC-Campinas respeitam mais os livros, segundo o coordenador João Henrique Cuelbas. Ele conta que existem alguns casos de rasuras nos livros e periódicos, mas que, no geral, o usuário respeita os livros.
“Nas bibliotecas municipais, por serem de menor porte, o controle acaba sendo mais tranqüilo”, afirma. Além disso, os usuários não podem entrar com bolsas e existe um acompanhamento rígido dos funcionários. “Até para a cópia de textos há um controle mais rígido, que inibe práticas de roubo ou rasuras”, completa o coordenador.
Os livros considerados raros ou especiais ficam em uma sala adequada para consulta, sempre acompanhada por funcionários. As quatro bibliotecas municipais têm um acervo de 100 mil livros e totalizam um movimento anual de 250 mil pessoas.
Já Rosa Maria Vivona Bertolini Oliveira, diretora do Sistema de Bibliotecas e Informação da PUC-Campinas, afirma que os furtos são quase nulos. “Existem casos de rasuras e depredações, que não chegam a 2% do acervo da universidade. Além do sistema de informatização, que garante maior segurança, os usuários evitam ter pendências com a universidade, pois caso contrário, os certificados de conclusão dos cursos não são entregues”, explica.
Rosa disse que, além disso, os livros especiais, considerados raros pelo valor histórico, encadernação, edição, autor, entre outros fatores, não são emprestados e ficam acondicionados em salas com mobiliário adequado. “As consultas são sempre com o acompanhamento de uma bibliotecária e o risco de avaria e furto é nulo nestes casos”, diz. Nos casos de atrasos na entrega, há suspensão também de consultas nas bibliotecas. (GR/AAN)
Unicamp faz inventário de acervo
A Unicamp está concluindo um inventário nas 19 bibliotecas da instituição para identificar quantos livros foram furtados na universidade nos últimos cinco anos. O levantamento deverá estar pronto em outubro.
O inventário já foi finalizado na biblioteca do Instituto de Economia (IE), que identificou que 211 livros “sumiram” do acervo de 25 mil exemplares e de 3 mil títulos de periódicos. “Mesmo sendo um volume pequeno, em relação ao todo, é lamentável que haja roubo deste tipo de material em uma universidade”, desabafou Ademir Giacomo Pietrosanto, diretor da biblioteca do IE.
Pietrosanto disse que a depredação dos livros lesa os que trabalham com a informação, os usuários e os próprios alunos, que necessitam dos livros para suas pesquisas. “Com o mundo globalizado, há necessidade de incentivo à leitura, seja em papel ou em formato eletrônico”, completou. No caso das bibliotecas, Pietrosanto disse que há necessidade de maior respeito. “Afinal é um livro de uso coletivo, um patrimônio público.”
Apesar de não ter ainda um levantamento pronto, estima-se que o volume de roubos e depredações na Unicamp seja em torno de 1% do acervo, principalmente em casos de empréstimos de livros não devolvidos pelos alunos.
Luiz Atílio Vicentini, coordenador do Sistema de Bibliotecas da Unicamp, disse que os usuários que não devolvem, ou atrasam, ficam suspensos de consultas, pesquisas e empréstimos nas bibliotecas. “Os casos são avaliados e muitos acabam devolvendo ou recuperando unidades não devolvidas, porém alguns chegam até o setor jurídico da universidade, que pode processar por apropriação indébita de bem público”, disse o coordenador. (GR/AAN)
retirado de :
http://www.unicamp.br/unicamp/canal_aberto/clipping/maio2004/clipping040522_correiopop.html
acesso em 03/12/2005